Quando as ATMs (Articulações temporomandibulares) e/ou os músculos da mastigatórios não estiverem fisiologicamente equilibrados e a sua capacidade de tolerância, adaptação e remodelação forem ultrapassados, estaremos diante de que é conhecido como disfunção temporomandibular . A DTM é uma condição clínica que possui causas multifatoriais, dentre estas, podemos destacar a ausência de dentes posteriores, alguns tipos de más-oclusões (dentes tortos) restaurações defeituosas, alterações hormonais e, principalmente o estresse emocional, ansiedade ou eventos traumáticos que geram hábitos parafuncionais, como o bruxismo, apertamento dentário, ou o ato de roer unhas, por exemplo. Os pacientes com DTM apresentam sintomas como dores de cabeça, dores de ouvido e/ou zumbidos, dores ou cansaço dos músculos da mastigação, ruídos articulares (estalos ou crepitação) e dificuldade para abrir a boca. O encaixe dos dentes também representa papel importante como fator predisponente que altera o sistema mastigatório, incrementando os riscos para desenvolver disfunção de ATM. Os hábitos parafuncionais e má-oclusão dentária induziriam a “micro-traumas” na ATM, desenvolvendo-se assim lesões degenerativas no côndilo e no disco articular. Por isso se diz que uma equipe multidisciplinar seria o mais indicado para o tratamento desse paciente, entre eles o cirurgião-dentista, médico, fisioterapeuta, psicólogo e fonoaudiólogo.