Matéria veiculada na Gazeta do Povo: “Não cuidar dos dentes deixa a aparência envelhecida”
Problemas odontológicos podem aumentar rugas
A falta de cuidados com os dentes e seu desgaste natural provocam mudanças na expressão facial, envelhecendo ainda mais a fisionomia.
Como é o seu sorriso? Para conferir a mudança desde os 30 anos de idade, compare uma fotografia da juventude com o seu reflexo no espelho. Se a região do nariz, boca e queixo estiver um pouco menor do que na fotografia, significa que a sua dimensão vertical (D.V.O) diminuiu. Mylene Gonçalves, dentista especialista em prótese e reabilitação oral, explica que essa mudança pode dar um aspecto envelhecido ao rosto. “O nariz parece caído, os lábios afinam e o queixo torna-se protuberante por causa de problemas odontológicos, principalmente pela falta dos dentes de trás”, explica.
Clarear os dentes, restaurar ou apelar à porcelana são alternativas para rejuvenescer o sorriso, segundo o cirurgião dentista Eduardo Gurkewicz, especialista em implantes e em periodontia.
Estética
Amenize sinais da idade:
Aparelhos ortodônticos
A procura pelo aparelho tem crescido entre a terceira idade. O tratamento precede a colocação de implantes e próteses e o tempo pode variar dependendo do caso e dos objetivos terapêuticos. Com 9 a 12 meses já é possível obter bons resultados.
Facetas de porcelana
As facetas de porcelana podem consertar lascas, diminuir o espaço entre os dentes e ainda amenizar linhas de expressão. Às vezes, o procedimento pode ser feito em apenas um dente, mas varia de sorriso para sorriso. Além de melhorar a autoestima, elas reforçam e protegem os dentes.
Clareamento
Com o tempo o dente escurece e é possível clareá-lo em até cinco sessões. Rejuvenescer até 15 ou 20 anos é a medida para não destoar muito. Clarear homogeniza dentes manchados ou cheios de canais e de restaurações.
Ácido Hialurônico
Preenche rugas e vincos e aumenta o volume dos lábios. O efeito dura de três meses a um ano. A toxina botulínica melhora os sinais de envelhecimento em tratamentos que duram em média cinco meses.
Fontes: Mylene Gonçalves, mestre em implantodontia e especialista em prótese e reabilitação oral; Therezinha Pastre, dentista e especialista em prótese e odontogeriatria; Mauricio Accorsi, especialista em ortodontia e ortopedia facial e Eduardo Gurkewicz, cirurgião dentista.
Matéria publicada na Gazeta do Povo – Viver Bem – 26 de novembro de 2015 – Acesse aqui